quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Maria...Sempre Maria e seu diretor



                                                        Cena de Maria...Sempre Maria

Eduardo Llorente, com apenas 14 anos de idade, encontrou na imagem um modo de expressão: estudou, formou-se e, de terras ibéricas veio para o Brasil com muitos sonhos. Primeiramente foi amador, depois, em 1953, a convite de pessoas que viram nele um desejo de “falar”, entrou para o profissionalismo. Como maquiador, assistente de produção, assistente de direção, diretor assistente, diretor de diálogos, ás vezes continuidade, assistente de montagem, diretor de montagem, diretor de dublagem, diretor técnico, jornalista, cronista, finalmente Diretor, e hoje por força das circunstâncias, além de montador, também produtor. Toda uma esticada no conhecimento da profissão. Fernando de Barros, Evanoli Pereira Dias, Antoninho Hossri, Maximo Sperandeo, Adhemar Gonzaga, Carlos Hugo Christendersen, José Carlos Burle, também Primo Carbonari, Plínio Garcia Sanchez, Alberto Severi, homens com os quais colaborou e aprendeu, forame elementos importantes para sua “cristalização” em todos os sentidos. Dirigiu o seu primeiro filme em 1956. “Maria...Sempre Maria” é o seu 45º trabalho. Foi professor do Seminário de Cinema e do Colégio São Luiz. Responde por uma coluna na revista IRIS e tem inúmeras críticas espalhadas por aí afora. Seis prêmios outorgados pela Comissão Municipal de Cinema de São Paulo e Diploma por sérvios prestados à integração nacional pelo então Presidente da República, sr. Juscelino Kubitchek de Oliveira. Ex-diretor da Cinematográfica Cruzeiro do Sul e atualmente da firma que apresenta esta produção, da qual também é sócio. É também escritor, sendo que sua publicação mais comentada é “Cinema Arte dos Efeitos”. Trabalhos entre outros: “Da Terra Nasce o Ódio”, “Toda a Vida em 15 Minutos”, “Carnaval em Lá Maior”, “Leonora dos Sete Mares”, “Fugitivos da Vida”, “Contrabando”, “Último Páreo”, “O Capanga”, “Além do Rio das Mortes”, “Território Xavante”, “O Preço da Ilusão”, “Acidentes Não Acontecem”, “Bandeiras do Progresso”, “Industrialização do Algodão Seridó”, “Brasil Maravilhoso”, “Rumo a Brasília”, “O Homem e o Ferro”, “O Grande Ciclo”, “Lá no Meu Sertão”, “Artigo 131”, “O Voto”, “O Trem Paulista”, Obrigado a Matar”, Coração de Luto”, “A Arte de Amar...Bem”, “Cléo e Daniel”, “Univac”, “Alô...Alô 102” e muitos outros jornais e documentários. Simplesmente um homem de cinema, dedicado ao cinema, técnica e artisticamente falando.

Publicado originalmente na Coletânea de Cinema de Minami Keizi, Mek Editores, 1973

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