domingo, 9 de dezembro de 2018

Alfredo Sternheim (1942-2018)

 
Grande amigo. Uma das pessoas que mais acreditou em mim. Era um cara adorável, cativante, corajoso, inteligentíssimo. Fomos próximos. Tive privilégio frequentar sua casa algumas vezes. Entrevistou Fritz Lang pessoalmente. Talvez como crítico ele nunca recebeu o reconhecimento que devia. Estivemos pela última vez em outubro num curso que ele deu no Museu Guilherme de Almeida. Eu não estava bem. Ele estava lúcido e sempre soube tudo de cinema clássico europeu e americano. Como diretor gostava de contar histórias de amores quase impossíveis: sempre com requinte, música clássica e bom gosto. Um diretor da Vera Cruz dentro da Boca paulista. Quem me disse isso foi o Máximo Barro. Estava certo.

Um comentário:

spektro 72 disse...

Esse ano foi dureza perdemos muito icones da artes em geral e agora perdemos um grande diretor da boca do lixo que foi marginalizado quando ele foi para genero do sexo expilcito e depois ele escreveu livros e biografias maravilhosas quando ele estava trabalhando na Livraria Imprensa Oficial ,uma pena que ele descanse em paz,Alfredo Sternheim !