terça-feira, 17 de julho de 2012

Musas da Boca na Placar: Zilda Mayo


NADANDO SEM NADA, COM TUDO EM CIMA

Um dos maiores sucessos da atual temporada teatral paulistana é Nua na Platéia, de Ronaldo Ciambroni. No espetáculo, a atriz Zilda Mayo cumpre o que o título da peça promete. Ou seja, fica literalmente nua bem no meio do público. Um expediente usado como chamariz da bilheteria? “Nada disso”, garante Zilda. “Há um momento na trama da peça que exige a nudez. Ela não é, portanto, despropositada”, justifica.

Para manter a forma e suportar o ritmo agitado, a bonita atriz tem se dedicado diariamente à prática da natação. “Sempre soube que é o melhor exercício”, diz ela. “No entanto, somente agora resolvi nada com mais frequência”. O curioso é que Zilda também vai para a piscina nua. “É muito mais gostoso”, assegura. “Isso me dá uma sensação de liberdade”.

Mais uma vez, porém, a nudez não é despropositada. Acontece que seu personagem na peça não poderia ter marcas de biquíni. “Seria antiestético”, afirma a atriz, mal sabendo que uma das grandes batalhas das nadadoras olímpicas é justamente diminuir o atrito dos maiôs com a água. Zilda não teria esse problema.

Publicado originalmente na Placar em 17 de março de 1989

2 comentários:

Almir disse...

Eu assisti essa peça no Teatro Itália.
Zilda Mayo era magra demais e antipática.
Não valeu o valor do ingresso.

Matheus Trunk disse...

Zilda Mayo antipática meu caro Almir? Poxa, pelo menos nas entrevistas ela parece ser muito simpática. Acho ela lindíssima, principalmente nos primeiros trabalhos dela com o Jean Garrett. Rachel Welch de Araraquara.