Em
comemoração ao centenário do ator, produtor e diretor Amácio Mazzaropi
(1912-1981), a biblioteca Malba Tahan irá exibir gratuitamente o filme O
Grande Xerife, um dos principais trabalhos do comediante. Após a exibição
do longa-metragem, será realizado um debate sobre a obra de Mazza com a
presença do diretor de fotografia Virgílio Roveda, do ator Castor Guerra e do
assistente de câmera Antonio Francisco Ravagnoli. Os três trabalharam em diversos
filmes de Mazzaropi. O debate será intermediado pelo jornalista Matheus Trunk.
O evento acontece na próxima sexta-feira (dia 7) ás 14h.
Dirigido por Pio Zamuner, O Grande Xerife foi lançado
comercialmente no dia 25 de fevereiro de 1972. “Ele fazia questão de lançar
todos os filmes no aniversário da cidade de São Paulo. O lançamento também
sempre acontecia no Cine Art Palácio, um cinema no centro da cidade”, relembra
o técnico Virgílio Roveda que trabalhou em nove longas-metragens do ator,
produtor e diretor.
Biblioteca Pública Malba Tahan
R. Brás Pires Meira, 100 – Jd. Suzana/Veleiros, São Paulo (SP)
Tel. 5523-4556
Sobre os debatedores:
Antonio Francisco Ravagnoli. Nascido em
Bocaína (SP) em 1945. Veterano da cinematografia paulista e brasileira. Desenvolveu
carreira como eletricista, maquinista e assistente de câmera. Entre os seus
principais trabalhos estão A Moreninha
(1970) de Glauco Mirko Laurelli, Independência
ou Morte (1972) de Carlos Coimbra, A
Superfêmea (1973) de Aníbal Massaini Neto e O Marginal (1974) de Carlos Manga
Trabalhou em cinco longas-metragens do comediante Mazzaropi.
Castor Guerra. Nascido em São Paulo (SP)
em 1950. Estreou profissionalmente como figurante no média-metragem Primeiro de Abril de Luiz Gonzaga dos
Santos. Um dos principais coadjuvantes do cinema paulistano. Entre seus
principais trabalhos estão Paixão de
Sertanejo (1979) de Pio Zamuner, Joelma
23º Andar (1980) de Clery Cunha e O
Homem Sem Terra (1997) de Francisco Cavalcanti. Trabalhou com Mazzaropi em O Grande Xerife (1972).
Virgílio Roveda. Nascido em Vacaria
(RS) em 1945. Conhecido no meio cinematográfico como Gaúcho. Trabalhou nas mais
diferentes funções da sétima arte como assistente de câmera, diretor de
fotografia, assistente de direção, diretor de produção e produtor. Participou
de diversos longas-metragens como Caçada
Sangrenta (1973) de Ozualdo Candeias, O
Menino da Porteira (1976) de Jeremias Moreira Filho e Casamento Brasileiro (2010) de Fauzi Mansur. Trabalhou em nove
longas-metragens do comediante Mazzaropi.
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