A atriz Noelle Pine é uma das rainhas do cinema da Boca do Lixo. Não ficou famosa como Helena Ramos,
Matilde Mastrangi, Nicole Puzzi e Patrícia Scalvi. Talvez a loira e sensual Noelle
não teve tantas chances para demonstrar seu real talento. Foram catorze filmes que a
musa participou em alguns anos de carreira na rua do Triunfo. Durante muito tempo, a moça trabalhou com
diretores do segundo escalão do cinema paulistano. Talvez isso tenha a
prejudicado dentro da carreira artística. Pessoa atuante na classe artística,
Noelle acaba de publicar seu livro de memórias abordando o cinema da Boca paulistana (Luz, Cama, Ação pela editora Clube de Autores). Em breve, iremos
comentar este novo projeto da musa.
Um de seus trabalhos
menos lembrados é Mulher de Proveta,
longa-metragem dirigido por José Rady (?). Esta comédia com toques de ficção
científica trazia o nome da musa no cartaz. Noelle era uma das belas e sensuais
mulheres feitas por encomenda. Tudo era parte de um plano de um professor de
fama internacional, precursor do projeto “bebê de proveta”. Na trama, Monique
Lafond e Maristela Moreno também são fabricadas pelo cientista. O argumento pode
soar esquisito. Mas tudo faz parte de uma época em que o cinema nacional era
mais engraçado e menos sério.
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