Um artesão com
propostas autorais. John Doo é um dos personagens mais respeitados do Cinema da
Boca. Nem sempre o realizador conseguiu grandes resultados em seus trabalhos.
Mesmo assim, o diretor chinês era um homem com um senso de ética e
profissionalismo acima da média. Não existe técnico ou assistente que fale mal
dele. Doo despontou como diretor
de talento quando realizou Ninfas
Diabólicas (1978). Um dos seus filmes menos comentados é um drama erótico
protagonizado pela musa Patrícia Scalvi: Escrava
do Desejo (1981).
Espécie de Belle de Jour boqueiro, este
longa-metragem fez grande sucesso em seu lançamento. O público gostou tanto que
a fita ficou vários meses em cartaz nos cinemas do centro de São Paulo. O
roteiro assinado pelo cineasta Francisco Ramalho Júnior trazia Patrícia Scalvi como
uma mulher casada que se torna prostituta. Misteriosos assassinatos irão atrapalhar
a vida da protagonista. É difícil avaliarmos a obra de John Doo. Poucos de seus
filmes são acessíveis aos cinéfilos. Mesmo assim, fica o legado de um cineasta
criativo e interessante.
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