Flávio Ribeiro Nogueira era daqueles aventureiros que
vez ou outra acabavam caindo na Boca paulista. No início dos anos 1970, esse
senhor assinou a direção de três longas-metragens que também ganharam a
chancela de “pornochanchada”: Nua e
Atrevida (1972), Obsessão Maldita
(1973) e o clássico Bonecas Diabólicas
(1975).
Sua primeira incursão na área cinematográfica contou
com alguns nomes conhecidos da rua do Triunfo. Com produção executiva dos
irmãos Dino e Dedé Santana, a fita contava a história do amor proibido
entre o engenheiro Gil (Edgar Franco) e a jovem Rita (Marisa Mayer). Ela
acabará com os sonhos do amado se entregando a diversos homens. Mais moralista
impossível. A protagonista Marisa Mayer fez três filmes e sumiu do mapa. Assim
como o próprio longa. Nua e Atrevida
é daqueles diamantes raros de serem encontrados.
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