sábado, 2 de abril de 2016

Raffaele Rossi em abril no VSP

Em abril, o VSP aborda a obra e a trajetória do cineasta ítalo-brasileiro Raffaele Rossi (1938-2007). Responsável pela direção de longas-metragens de diversos gêneros, ele ficou famoso por dirigir o clássico Coisas Eróticas (1983), primeiro filme nacional de sexo explícito. Rossi ganhou muito dinheiro com a produção deste trabalho que tornou-se um dos maiores êxitos de bilheteria da história do cinema brasileiro. Todo sábado um capítulo sobre o ítalo italiano que mudou a trajetória do cinema adulto brasileiro.

ROSSI, Raffaele – (Arsenio, Itália, 1938- Embu-Guaçu, 2007). Radicado em São Paulo desde 1954. Em 1963, vendia equipamentos cinematográficos. Começa a fazer documentários e, ligado ao cinema da Boca, atua como produtor-diretor, por vezes fotógrafo e montador de seus filmes. Produtor de A doutora é boa pacas (Tony Rabatoni e Pio Zamuner) e O império do sexo explícito (Marcelo Mota). Aprendeu a técnica na realização de seus filmes, atuando em vários gêneros: mistério, bangue-bangue (em que chegou a construir uma cidade), policiais e história caipira. Ingressa no erótico com o sucesso de Roberta, a moderna gueixa do sexo, seguido de Coisas Eróticas, o primeiro de sexo explícito brasileiro a surgir nas telas. (Depoimento ao autor).

1971- O homem lobo (Pinheiros Filmes); 1973- Pedro Canhoto, o vingador erótico; 1974- A gata devassa; Seduzida pelo demônio (Marte Filmes); 1975- Pura como um anjo...será virgem?; 1977- Roberta, a moderna gueixa do sexo; 1978- João de Barro (Panther´s); 1979- Uma cama para sete noivas, co-dir José Vedovato (Titanus Filmes); 1980- A casa de Irene; 1981- Boneca cobiçada; Coisas eróticas (Panther´s); 1982- De todas as maneiras (O prólogo); 1984- Coisas eróticas 2; 1987- Gemidos e Sussurros (E.C. Rossi).


Publicado originalmente em MIRANDA, Luiz Felipe. Dicionário de cineastas brasileiros. São Paulo: Art Editora, 1990.

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