José Adalto Cardoso
começou a despontar na Boca no período dourado do quadrilátero. Antes de
ingressar na direção, o moço de Arapongas trabalhou com diversos realizadores
como José Mojica Marins, Cláudio Cunha, Edward Freund e Fauzi Mansur. Adalto
tinha escrito um roteiro para um concurso da Embrafilme. O nome do trabalho era
interessante: Descaminhos. O produtor
Alexandre Adamiu apareceu e topou produzir a empreitada. O filme tinha os ingredientes eróticos que a maioria dos filmes paulistas da época tinham. O diretor de
fotografia Cláudio Portioli entrou de sócio.
As filmagens foram
realizadas nas cidades de Santana de Parnaíba e Pedreira sem grandes
dificuldades. Adalto sempre foi um realizador conciliador que buscava unir elenco e equipe técnica. Mesmo na primeira direção, Adalto fez questão de falar do
interior de São Paulo, região onde cresceu. A fita chamava-se Descaminhos mas foi lançado
comercialmente como O Império das Taras em 10 de dezembro de 1980 no cine Marrocos. O título apelativo buscava despertar a curiosidade dos cinéfilos.
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