A área central de São
Paulo, na região da Boca do Lixo foi o campo de trabalho de Roveda entre o
final da década de 1960 até 2002, quando ele fechou o escritório no
quadrilátero. Durante todo período, Gaúcho conheceu diversas personalidades da
marginalidade paulistana que frequentavam o local. Existia uma espécie de pacto
entre o pessoal do cinema e a malandragem do ambiente. O técnico relembra quando
um ladrão roubou a carteira de um exibidor. Quando o ladrãozinho levou o roubo
para seus superiores, tomou uma tremenda bronca. E ainda teve de devolver a
carteira do exibidor. “Eles não mexiam com o pessoal do cinema. Eu nunca tive
problema lá durante todos os anos que fiquei ali”.
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