quinta-feira, 10 de julho de 2014

Perfil de um diretor: Clery Cunha


Clery Leite da Cunha, pseudônimo artístico de Clery Cunha. Radialista e cineasta, nasceu em 22 de junho de 1939 em Leopoldo Bulhões, Estado de Goiás. Completando seus estudos no Ateneu Dom Bosco, de Goiânia, transferiu-se para São Paulo, onde iniciou suas atividades artísticas numa escola de desenho publicitário; fundou um grupo amador, União Teatral Juvenil, mais tarde Jaguar Tele Equipe, apresentando-se em vários clubes da Capital. Ainda no teatro, participou de duas montagens profissionais, “Antigone-América” de Ruth Escobar e “Sorocaba Senhor” de Antonio Abujamra. Inaugura-se a TV Cultura – Canal 2 (na época Emissora Associada) onde se destacou de sobremaneira como assistente de produção e ator do programa “Enquanto a Cidade Dorme”, de saudoso Dr. João Amoroso Neto, além de participar de vários tele-teatros daquela emissora; depois, produziu e dirigiu a série “Juventude Sem Rumo” para a televisão, excursionando por várias capitais do Brasil. Atraído pela sétima arte, figurante nos filmes: “Conceição”, “Convite ao Pecado”, “Carnaval Sangrento” e “Lampião, o Rei do Cangaço”. Como ator-coadjuvante, participou dos filmes: “Um Pistoleiro Chamado Caviúna”, “Essa Nêga Chamada Tereza” e “O Exorcista de Mulheres”, mas sua grande chance e seu primeiro trabalho importante foi através de Konstantin Tkaczenko, que lhe confiou a assistência de direção do filme “Idílio Proibido”, seguindo-se nessa atividade nas películas “As Mulheres amam por Conveniência”, “Maridos em Férias”, “A Virgem” e “Como Evitar o Desquite”. Como Diretor-Assistente fez “Macho e Fêmea”, estreando como Diretor em “Os Desclassificados”. Em seguida, dirigiu “A Pequena Orfã”.

Publicado originalmente na revista Cinema em Close Up em 1976.

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