Clery Leite da Cunha,
pseudônimo artístico de Clery Cunha. Radialista e cineasta, nasceu em 22 de
junho de 1939 em Leopoldo Bulhões, Estado de Goiás. Completando seus estudos no
Ateneu Dom Bosco, de Goiânia, transferiu-se para São Paulo, onde iniciou suas atividades
artísticas numa escola de desenho publicitário; fundou um grupo amador, União
Teatral Juvenil, mais tarde Jaguar Tele Equipe, apresentando-se em vários
clubes da Capital. Ainda no teatro, participou de duas montagens profissionais,
“Antigone-América” de Ruth Escobar e “Sorocaba Senhor” de Antonio Abujamra.
Inaugura-se a TV Cultura – Canal 2 (na época Emissora Associada) onde se
destacou de sobremaneira como assistente de produção e ator do programa “Enquanto
a Cidade Dorme”, de saudoso Dr. João Amoroso Neto, além de participar de vários
tele-teatros daquela emissora; depois, produziu e dirigiu a série “Juventude
Sem Rumo” para a televisão, excursionando por várias capitais do Brasil.
Atraído pela sétima arte, figurante nos filmes: “Conceição”, “Convite ao Pecado”,
“Carnaval Sangrento” e “Lampião, o Rei do Cangaço”. Como ator-coadjuvante, participou
dos filmes: “Um Pistoleiro Chamado Caviúna”, “Essa Nêga Chamada Tereza” e “O
Exorcista de Mulheres”, mas sua grande chance e seu primeiro trabalho
importante foi através de Konstantin Tkaczenko, que lhe confiou a assistência
de direção do filme “Idílio Proibido”, seguindo-se nessa atividade nas
películas “As Mulheres amam por Conveniência”, “Maridos em Férias”, “A Virgem”
e “Como Evitar o Desquite”. Como Diretor-Assistente fez “Macho e Fêmea”,
estreando como Diretor em “Os Desclassificados”. Em seguida, dirigiu “A Pequena
Orfã”.
Publicado originalmente na revista Cinema em Close Up em 1976.
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