Em abril, o VSP aborda a obra e a trajetória do cineasta ítalo-brasileiro Raffaele Rossi (1938-2007).
Responsável pela direção de longas-metragens de diversos gêneros, ele ficou
famoso por dirigir o clássico Coisas
Eróticas (1983), primeiro filme nacional de sexo explícito. Rossi ganhou
muito dinheiro com a produção deste trabalho que tornou-se um dos maiores
êxitos de bilheteria da história do cinema brasileiro. Todo sábado um capítulo
sobre o ítalo italiano que mudou a trajetória do cinema adulto brasileiro.
ROSSI, Raffaele –
(Arsenio, Itália, 1938- Embu-Guaçu, 2007). Radicado em São Paulo desde 1954. Em
1963, vendia equipamentos cinematográficos. Começa a fazer documentários e,
ligado ao cinema da Boca, atua como produtor-diretor, por vezes fotógrafo e
montador de seus filmes. Produtor de A
doutora é boa pacas (Tony Rabatoni e Pio Zamuner) e O império do sexo explícito (Marcelo Mota). Aprendeu a técnica na
realização de seus filmes, atuando em vários gêneros: mistério, bangue-bangue
(em que chegou a construir uma cidade), policiais e história caipira. Ingressa
no erótico com o sucesso de Roberta, a
moderna gueixa do sexo, seguido de Coisas
Eróticas, o primeiro de sexo explícito brasileiro a surgir nas telas.
(Depoimento ao autor).
1971- O homem lobo (Pinheiros Filmes); 1973- Pedro Canhoto, o vingador erótico; 1974-
A gata devassa; Seduzida pelo demônio (Marte Filmes); 1975- Pura como um anjo...será virgem?; 1977- Roberta, a moderna gueixa do sexo; 1978- João de Barro (Panther´s); 1979- Uma cama para sete noivas, co-dir José Vedovato (Titanus Filmes);
1980- A casa de Irene; 1981- Boneca cobiçada; Coisas eróticas (Panther´s); 1982- De todas as maneiras (O
prólogo); 1984- Coisas eróticas 2;
1987- Gemidos e Sussurros (E.C.
Rossi).
Publicado originalmente
em MIRANDA, Luiz Felipe. Dicionário de
cineastas brasileiros. São Paulo: Art Editora, 1990.
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