quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Memórias de um setorista da Boca: apresentação



Sou inteligente, mas não sou esperto. Existe uma diferença. Os inteligentes podem até ter conhecimento, mas não sabem acumular dinheiro. Sou desse time. Sempre fui cobrado por não ter amigos da minha idade. Fiquei próximo dos velhos do cinema: fui amigo, sombra, família, parceiro. São homens que confiaram em mim. E eu confiei neles. Fui privilegiado. Alguma missão nessa fase da vida. Comecei a cobrir a Boca em outubro de 2006. Desde então, nossos caminhos estão ligados. Posso me afastar em tal momento, mas alguém vem atrás de mim ou acabo indo nessa direção. Meu nome está associado à rua do Triunfo. Não tem jeito. Quando as coisas vêm de um nível superior não adianta tentar correr contra. Comecei com dezessete anos. Mas tenho a consciência limpa. O apóstolo Paulo, o primeiro nome de relevância da Igreja Cristã na Idade Média, disse a Timóteo: Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-se padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. Nos próximos quinze dias contarei minhas histórias com dezesseis amigos da Boca. Podia falar de mais gente. Mas muitos já morreram e não tenho paciência para mais. Então é isso. Agradeço os três ou quatro leitores disso aqui.

5 comentários:

bbisogni disse...

Quero ler todas as histórias Matheus e se puder participar de alguma forma.

Roberto Rogerio disse...

Estou na expectativa

Francis Vogner dos Reis disse...

Aguardando. Abraço

Anônimo disse...

Olá, Matheus! Seria interessante se você também contasse - talvez depois dessas memórias - histórias da boca, de quando você a visitava para tuas entrevistas e pesquisas. Alguma história memorável qual consegue traduzir as ruas dessa regiao. Um abraço! Joao Cav

Matheus Trunk disse...

Amigo João Cav: as histórias meio que já foram contadas. Não sei se existe alguma que traduza as ruas ou que responda ao que você pediu. Obrigado, abraço